A mononucleose, conhecida popularmente como “doença do beijo”, é uma infecção viral causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), que pertence à família dos herpesvírus. Embora seja mais comum na adolescência, também pode acometer crianças pequenas. Entender os sintomas e a forma de transmissão é essencial para identificar o problema e buscar o acompanhamento adequado com um infectologista pediátrico.
Sintomas da mononucleose em crianças
Os sintomas variam de acordo com a idade. Em bebês e crianças menores, a mononucleose pode passar despercebida ou se manifestar como um quadro leve de virose. Em crianças maiores, pode haver:
- Febre prolongada
- Dor de garganta (muitas vezes confundida com amigdalite)
- Gânglios linfáticos aumentados, especialmente no pescoço
- Cansaço excessivo
- Aumento do baço ou do fígado
- Manchas na pele, em alguns casos
Esses sintomas podem durar de duas a quatro semanas e costumam melhorar com repouso e hidratação.
Como a mononucleose é transmitida?
O vírus é transmitido principalmente pela saliva, o que pode ocorrer através do compartilhamento de copos, talheres, brinquedos levados à boca ou contato próximo com secreções respiratórias. Por isso, é comum em ambientes com muitas crianças, como escolas e creches.
Quando procurar um infectologista pediátrico?
Se a criança apresentar febre persistente, gânglios aumentados por mais de uma semana ou sinais de cansaço excessivo, é importante consultar um infectologista infantil. Esse especialista pode solicitar exames específicos para confirmar o diagnóstico e orientar os cuidados adequados. Em alguns casos, o médico pode recomendar evitar atividades físicas intensas temporariamente, especialmente se houver aumento do baço, para prevenir complicações.
A mononucleose costuma evoluir bem, mas o acompanhamento com um infectologista pediátrico ajuda a monitorar o quadro, evitar diagnósticos equivocados e garantir uma recuperação segura.
Dr. Marco Antonio Iazzetti
Infectologista pediátrico | Pediatra | Acupunturista
CRM/SP: 79060 – RQE: 46101 – RQE: 72245